Estávamos assim, parados,
obras aos pedaços,
vítimas do tempo:
memória relâmpago,
olhar chuvoso.
No ar, a transparência
de quem acaba de nascer.
O pulso,
esfacelado e sem calor.
Idéias perambulavam pela mente,
num itinerário absurdo do desejo.
Estávamos assim
e assim permanecemos longamente,
feito sementes,
distantes...
marco, 11.12.92.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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